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Não há relato na medicina baseado em evidência de que os exames ultrassonográficos possam ser nocivos à saúde.

A distensão por líquido da bexiga permite uma melhor análise dos órgãos pélvicos – útero, ovários, próstata e vesículas seminais. Com a bexiga vazia ou pouco cheia, o intestino ocupa a parte mais baixa do abdome e bloqueia quase totalmente a visualização dos órgãos pélvicos pelo ultrassom. Com a bexiga cheia, o intestino é deslocado para cima e para os lados, permitindo ver com nitidez o útero, os ovários, a própria parede da bexiga e, no homem, a próstata.
O estômago preenchido interfere na análise de alguns órgãos, como pâncreas e retroperitonial, além de esvaziar a vesícula biliar com seu conteúdo natural, a bile, impedindo sua análise efetiva.

Não, pois é um método totalmente não invasivo e que não usa radiação ionizante.

Sim, inclusive as pacientes grávidas.
Depende da região examinada e do grau de complexidade da paciente. Em geral, não dura mais de 15 minutos para os exames mais simples e cerca de 30 a 40 minutos para os exames vasculares com Doppler colorido, biópsias e punções.
São métodos diferentes que se complementam e demonstram formas específicas de análise das lesões, permitindo a visualização das características específicas de cada método. A ultrassonografia melhor diferencia nódulos de natureza cística de sólida, especialmente em mamas com pouco tecido gorduroso (mamas “densas”). Já a mamografia melhor evidencia microcalcificações e distorção de densidades focais que possam sugerir neoplasia.
Na mamografia digital ou analógica, se faz necessária a compressão objetivando reduzir a distância da mama e do foco de formação da imagem. Assim, é possível proporcionar um diagnóstico mais preciso. Com a compressão, as estruturas da mama são separadas ou diferenciadas, permitindo uma melhor avaliação pelo médico radiologista.
Não, cada um tem as suas indicações precisas. Para mamas com prótese, o ideal é que seja feito uma ultrassonografia e uma ressonância magnética.
Não. Até hoje não existe na literatura médica qualquer indício nesse sentido.
Sim, principalmente ruídos a partir do 3° trimestre.
É um exame ultrassonográfico dos vasos fetais e da pelve feminina que nos trás muitas informações em obstetrícia como, por exemplo, se a placenta está nutrindo adequadamente o feto. Em ginecologia, o Doppler é mais usado nos casos de tumores, diferenciando, de certa forma, os malignos dos benignos.
São inúmeros tipos de malformações estruturais que podem ser detectados pelo ultrassom. Entre os mais recorrentes estão a hidrocefalia, que é o acúmulo de fluido cerebroespinhal nas cavidades ventriculares do cérebro, e outros distúrbios do sistema nervoso central, além de alguns tipos de malformações cardíacas, entre outras.
Sim, é um exame isento de contraindicações tanto para a mãe quanto para o feto.
Nódulo é um termo genérico usado em patologia médica para indicar uma alteração focal em um órgão, algo que se destaca em meio ao seu parênquima. Sua constituição pode variar podendo ser sólido, líquido ou misto. Quando completamente líquido, apenas circundado por uma parede sólida, é chamado de cisto. A grande maioria dos nódulos tireoidianos é benigna, mas existem alguns poucos malignos, ou seja, cancerosos. Os nódulos cancerosos, quando descobertos precocemente, são curáveis por cirurgia, a qual pode ser associada à ablação com iodo radiativo. Por isso é importante caracterizar bem o tipo de nódulo. O ultrassom pode sugerir este diagnóstico através de algumas características, mas isto, infelizmente, não costuma ser suficiente. Por isso, usualmente, os médicos pedem que se aspire algumas células do nódulo com agulha fina, procedimento este conhecido por PAAF – punção aspirativa com agulha fina. Esta punção pode ser realizada com ou sem o auxílio da ultrassonografia. O material aspirado será analisado por médico especializado em citologia.
O sufixo -ite indica inflamação. Tireoidite quer dizer “inflamação na tireoide”. Existe mais de um tipo. A mais comum é a tireoidite linfocítica crônica de Hashimoto (nome do médico que a descreveu pela primeira vez). É uma inflamação crônica, geralmente assintomática ou que raramente produz sintomas leves como dor cervical. É muito frequente, chegando a acometer 10% das pessoas. É produzida por anticorpos produzidos pelo sistema imunológico. Não se sabe a causa desta disfunção e também não há uma cura para ela. A principal consequência é o mal funcionamento da glândula, tanto podendo ser o hipotireoidismo (redução da produção dos hormônios tireoidianos) quanto o hipertireoidismo (ou seja, a produção excessiva desses hormônios). Ambos são danosos ao organismo, mas podem ser corrigidos por medicação sob orientação do médico clínico ou endocrinologista. Geralmente não há necessidade de cirurgia para tratamento da tireoidite crônica. Outro tipo de tireoidite é a subaguda, a qual é muito dolorosa, mas auto-limitada, terminando espontaneamente em algumas semanas.

O ultrassom pode sugerir a natureza do nódulo, mas infelizmente, ocorrem casos em que o nódulo tem aspecto falsamente benigno. Para se afastar a possibilidade de câncer, usualmente é realizada a PAAF. Casos muito suspeitos devem ser levados a cirurgia com retirada de todo o nódulo para estudo anatomopatológico

Meio de contraste são substâncias utilizadas em exames de diagnóstico por imagem para contraste de partes do organismo. Torna possível analisar em detalhes as regiões do organismo que interessam ao médico que solicitou o exame. Os meios de contraste podem ser administrados via oral, intra-venosa, intra-arterial, uretral, retal e nas glândula salivares. A escolha da melhor forma de administração depende do exame solicitado e da região de interesse. Os meios de contraste são utilizados em exames radiológicos, como Tomografia Computadorizada, Ressonância Magnética e mais recentemente em ultrassonografia. Cada caso é analisado por médicos que decidem se há necessidade ou não de utilização dos meios de contraste.
O radiologista utiliza os exames anteriores para comparação com os resultados atuais e elaboração de um laudo mais completo, que pode fornecer informações referentes à evolução de alguma doença. Por outro lado, se, no exame atual, surgir alguma alteração, é possível a comparação com exames anteriores para confirmar a agressividade do processo. A análise conjunta dos exames anteriores com os atuais complementa o estudo do caso pelo radiologista. Quando os exames anteriores não são apresentados no dia da realização do exame, o radiologista pode solicitar que os mesmos sejam enviados para análise comparativa posteriormente.